16 de abr. de 2011

Ao bel prazer

De quantos tamanhos? De qual artesão?
Por favor minha senhora, escolha um lugar.
Indica o assento e terá-lo.
Aqui nessa beira, encontrar não emancipa.
Encontrar, dona do que é dona, só te mistura.

Pois então, como dizia, o que me diz?
Flagelos, pedaços, fotos ou ele todo?
Vê-se que muito quer do que pouco sabe.
Calma lhe deva. Não será isso motivo.
Não para tropeço, nem brilho com sal.
Mas para buscar o que tanto e ha tanto, não acha,
mas procura.

Mas senhora, que minha atrevo dizer ser,
pelo que me vem, pelo que me vê,
quantos pedaços, se for o caso?
Quais os lados? Gostaria dos laços?
Qual caminho tu quer? E quer?

Jovem mago, patos não bicam,
galinhas não voam e eu não lhe digo.
Dê-me só teu suspiro, teu ar de quem ouve.
Vive por mim, e por quem mais quiser,
pois aquilo que eu trouxe, já não era meu
Isso que levo, agora é seu.